30 setembro 2007

Existe um dito popular que diz:
"onde há fumaça, há fogo"...
E um outro:

"quem procura, acha"...
E ainda:

"o pior cego, é aquele que não quer ver"...
E na competição da vida não existe um ganhador, independente de distâncias, culturas, idiomas, religiões, credos, cores ou amores...

Neste campeonato, somos todos perdedores...
E por vezes falar é diferente de pensar

E por vezes assistir é diferente de participar.
E quanto da nossa vida é igual ao futebol?

Alguns jogam e os outros assistem.
Os que assistem são muito mais do que aqueles que jogam.
Por vezes as regras do jogo alteram-se e alguns ficam donos da bola.
O dono da bola quer sempre ganhar, e quando vê que o adversário vai marcar gol, ou quando o público começa a gritar gollllll, agarra a bola e diz que vai embóra.

Entendeu?
É isto aí...
Bjus...

LIBERDADE

O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.
Carlos Drummond de Andrade

20 setembro 2007

O Rio Grande do Sul pode ser considerado uma potência dentro do Brasil.
Não é por nada que já tentou ser independente e ainda hoje existem movimentos separatistas. Para quem vive aqui, o Rio Grande do Sul não é somente um estado importante no Brasil, mas um motivo de orgulho.
Durante a Revolução Farroupilha, muitos gaúchos lutaram com o objetivo de baixar os impostos sobre o charque.
Para os soldados gaúchos, morrer não foi sinônimo de derrota, mas de satisfação por ter morrido por sua querência.
Fora do estado, pensam que vivemos como tradicionalista, que andamos pilchados no dia-a-dia. Por isso somos motivos de piadas pelo Brasil, mas estes que fazem sátiras certamente não conhecem nossa bela história, nossos costumes e encantadoras paisagens.
Atualmente, uma minoria de gaúchos é tradicionalista, mas mesmo os gaúchos urbanos não deixam de demonstrar, em algum momento, o amor pelo nosso estado. Andar a cavalo, tomar chimarrão e comer churrasco são costumes comuns entre todos os gaúchos, não importa se são tradicionalistas ou urbanos, todos seguem nossos costumes.
Contudo, ser gaúcho não é ter um lenço vermelho ao redor do pescoço, nem usar vestidos como as prendas, é muito mais do que isso, ser gaúcho é ter no coração o orgulho de ser daqui.


Um beijo do tamanho do Rio Grande tchê!

Ivete Sangalo e Alejandro Sanz || Corazon Partio (CD)

Corazón Partío
(Alejandro Sanz)


Tiritas pa este corazón partío
Tiri-ti-tando de frio
Tiritas pa este corazón partío
Pa este corazón
Ya los ves, que no hay dos sin tres,
Que la vida va y viene y que no se detiene
Y, qué sé yo,
Pero miénteme aunque sea, dime que algo queda
Entre nos otros dos, que em tu habitácion
Nunca sale el sol, si existe el tiempo,
Ni el dolor.
Llévame si quieres a perder
A ningún destino, sin ningún por que
Ya lo sé, que corazón que no ve
Es corazón que te miente amor.
Pero, sabes que em lo más profundo de mi alma.
Sigue aquel dolor por creer em ti.
Qué fue de la ilusión y de lo bello que es vivir?
Por que me curaste cuando estaba herió
Si hoy me desejas de nuevo el corazón partío


Quién me va a entregar sus emociones?
Quién me va a pedir que nunca le abandone?
Quién me tapará esta noche si hace frío?
Quién me a curar el corazón partío?
Quién llenará de primaveras este enero,
Y bajará la luna para que juguemos?
Dime, si tu te vas, dime, cariño mío,
Quién me va a curar el corazón partío?

Tiritas pa mesten corazón partío
Tiritas po este corazón partío.
Dar sólamente aquello que te sobra
Nunca fue compartir, sino dar limosna, amor.
Si no sabes tú, te lo digo yo.
Despúes de la tormenta siempre llega la calma,
Pero, sé que después de ti
Después de ti no hay nada
Para que me curaste cuando estava herió
Si hoy me dejas de nuevo el corazón partío

14 setembro 2007

Parabens á este juiz!!!!


CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO

Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no
Estadão.

Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje:

Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) .

Mensagem ao presidente!
Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o
trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e
seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao
controle externo do Poder Judiciário, não para "meter a mão na decisão do
juiz", mas para abrir a "caixa-preta" do Poder.
Vi também V. Exa. falar sobre "duas Justiças" e sobre a
influência do dinheiro nas decisões da Justiça. Fiquei abismado, caro
presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa
não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas
com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que
não é mais candidato.
Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não
precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir
no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da
Volks. Não precisa mais chorar.
O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez
até agora. Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só. Que
é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam
sobre ela. Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas
concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar seus demais ministros
exercer os cargos para os quais foram nomeados. Mandar seus líderes
partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da
sociedade.
Afinal, V. Exa. foi eleito para isso.

Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma
reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que
haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25 do Bolsa-Escola, tinham
voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu
governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola. E a Benedita, sr.
presidente? Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da
reportagem.
Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de
algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta.
Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou
para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos de
conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela,
caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos
casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos.
Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é
de sua responsabilidade, Sr. presidente).
Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr.
presidente.
Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa.
mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional
(pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é).
De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de
enforcado.
Evidente que V. Exa. usou da expressão "caixa-preta" não no
sentido pejorativo do termo.
Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.
Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando
vão a restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro
de outro Estado.
Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para
importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer
uma "escova".
Cachorros de juízes não andam de carro oficial.
Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente
figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a
nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a "Michelle". (Michelle é cachorrinha do
presidente que passeia em carro oficial)

Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado
de São Paulo, São Paulo